quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Culpado


Porque é que tudo tem que ser tão complicado? Quer dizer, deixem-me reformular: Porque é que temos de tornar tudo tão complicado? Porquê complicar um “sim” ou um “não”? Ás vezes o simples uso destas duas sílabas facilita tudo… Mas ás vezes também complica… Então, qual é a solução? Bem, nem eu sei. A magnitude de certos e determinados assuntos deixa-me petrificado e sem reacção… E o mais interessante (ou devo dizer estupido e sem nexo?) é que esses assuntos acabam por ser os mais simples. Sendo assim, devemos atribuir as culpas de tais confusões a nós próprios? Ou será tudo isto o resultado de um cocktail de emoções e ilusões que nos assombram a mente? Nunca saberemos. Este é um dos segredos mais bem guardados no armazém que é a nossa mente.
Lutar é inútil, evitá-lo é impossível… Aquele insensível sentimento que a todos ataca, que faz vítimas da maneira mais brutal e descuidada como nenhuma bomba ou bala perdida o faz. Mencioná-lo é desnecessário, porque já todos tivemos o nosso encontro fatal com ele e ouvimos falar dele. É um facto que ele está presente em todas as nossas decisões, sejam elas a nível profissional ou pessoal.

Incrível… Será este o tema sobre o qual todos nos debatemos em segredo? Eu acho que sim… Infalível e silencioso, tal como um assassino profissional ou o melhor dos predadores, silenciosamente esperando pela sua próxima presa. As analogias são imensas, não vou perder tempo com isso.
No fundo sabemos que é isto a que estamos destinados… Uma vida inteira de escravidão e acções (in)voluntárias por nossa parte. Temos que viver com isso, pois não há volta a dar. Nascer, crescer, envelhecer e morrer… É assim não é? Ou pelo menos é isso que dizem… Mas aqui vão mais umas que não vêem incluídas no “manual”: brincar, viver, sofrer, chorar, amar, odiar… e existem mais 3… Deverei eu incluí-las? Ou deixarei cada um decidir quais serão? Podemos não controlar muitas coisas… Mas ao menos controlamos as nossas escolhas.

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