A
ausência, apesar de chata, faz bem.
Posso dizer que… Foi possivelmente o verão que mais vou recordar. As pessoas
certas, os sítios certos, os momentos certos… e as pessoas erradas, os sítios errados
e os momentos errados. Mas afinal, nada é perfeito certo? E o mundo precisa de equilíbrio.
Quando chegamos à meta dos 20, além de dizermos “Estou a ficar velho…”,
apercebemo-nos que o tempo parece passar mais rapidamente, os momentos são
curtos, e pessoas vão saindo da nossa vida… Mas também é nesta idade que nos
definimos e percebemos quem são as pessoas que queremos guardar nos anos que
virão.
Pois é… O grande dilema dos 20 e do “Tens o mundo à tua frente. A partir de
agora, caminhas pelo teu próprio pé.” deixa-nos algo assustados e com receio do
que possa vir. Aqueles que são ousados não têm medo e seguem em frente… Mas
depois há aqueles que, talvez por falta de preparação, ainda andam de bicicleta
com rodinhas. Minha gente, deixem-se disso. Vocês são homens e mulheres
adultos, a geração do futuro e que irá (esperemos nós) salvar o mundo da
destruição que as gerações começaram. Mas, para lerem sobre consciência
ambiental e essas coisas todas, ouvem os vossos papás e mamãs, ou vêem as
noticias. Enfim…
Como é que lidamos com o facto de a vida nos estar a escapar? Quer dizer,
parece que ainda ontem tínhamos 16 anos e nada nos preocupava a não ser a nossa
insignificante e minúscula existência! Mas ninguém vive para sempre… E puff, de
repente já nos 20! Chega a uma altura em que, todos nós que nascemos antes de
1993, metemos a mão na cabeça e pensamos nisto. E é a partir daí meus caros,
que damos valor às pequenas coisas.
Prestamos atenção ao mundo que nos rodeia, às pessoas com quem nos relacionamos
e à nossa vida futura… Casar, ter filhos, ter um emprego e conseguir sobreviver
no mundo passam a ser algumas das imensas prioridades que cada um decide dar à
sua vida. E no final… Onde ficamos nós? Onde fica aquele momento no espaço e no
tempo só nosso? Pois, não fica…
Mas, para aqueles que ainda o preservam, nada é mais saboroso, e cada um decide
preenche-lo com o que quiser.
Eu? Ora, é com o que calha… Mas acredito que os meus amigos e família são a
prioridade máxima. Seguida pela minha música e só no fim, eu mesmo.
Talvez seja cedo… Mas este verão/ano acredito que encontrei as pessoas que me
vão acompanhar até ao fim. Fiéis até ao Apocalipse!
Como é que posso ter a certeza? Bem, acho que passámos todas as provas de fogo
com distinção. Conseguimos suportar-nos uns aos outros dias inteiros,
resolvemos os nossos conflitos como gente adulta e ninguém foi deixado para
trás!
Valorizem aquelas pessoas que encontram depois dos 20… Algumas delas podem ser
aquelas que vos vão acompanhar durante os longos anos que se avizinham.
E aqueles que ficaram, são os verdadeiros amigos… Aqueles que foram, não
estavam destinados a ficar.
Não neguem nenhum momento… Nunca se sabe quando pode ser o ultimo.
E, se um dia se sentirem sozinhos, acreditem que ao vasculhar a vossa lista
telefónica, vão encontrar alguém com quem vão ter imensa vontade de falar,
porque outrora, aquela pessoa vos fez sorrir.
Estou de volta bloggers… E voltei
para ficar.
Ciao
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