segunda-feira, 23 de abril de 2012

Vou tentar mudar, por ela.


E hoje eu percebi… Afinal não era uma ilusão ou algo temporário. Consegui sentir o ódio, o rancor, o ciúme e a raiva, tudo ao mesmo tempo. Devo, quero e tento parar, ganhar distância, mas não consigo. Vou ter que fazer o que sempre faço, e fingir que tudo está bem mentindo e modificando a história para que ninguém repare na minha parte fraca. A única coisa que eu queria era ser frio e não ter coração para não ter que acartar com as consequências de ser um humano imperfeito. Mas desta vez vou tentar ser diferente, e vou honestamente esperar que tudo lhe corra bem. Não vou cobiçar ou lutar por algo que nunca foi meu e que nunca consegui sequer conquistar. Vou deixá-la ser feliz com quem ela quer. Acabou. Vou agir como se nada fosse junto dela, e quando estiver entre as minhas quatro paredes vou chorar a mágoa e gritar até ficar sem voz ou simplesmente perder o ar e desmaiar. Aguentar as lágrimas, os suspiros e os olhares de tristeza, vai ser a minha batalha. E espero, só espero, que isto não dure muito… É que esta dor, dói mesmo.

sábado, 21 de abril de 2012

A minha parede imaginária


O difícil não é o esquecer… Difícil é nos lembrarmos das coisas. Porque o que custa não é a dor de esquecer, é a dor de lembrar como era e não conseguir apagar isso do nosso pensamento! Por muito que sofra, por muito que bata com a cabeça na minha parede imaginária, eu nunca vou aprender, e aos poucos e poucos, lá vou abrindo um pequeno buraco na minha parede… E interrogo-me sobre o que haverá para lá desse muro. Mas pensando bem… Para quê continuar assim? Podia perfeitamente levar uma vida mais confortável, sem problemas… Mas onde quer que vá, encontro-os. Hoje acredito que o problema sempre foi meu. Talvez eu fosse muito dado e isso acaba por afastar as pessoas… Existem aquelas que ficara, mas “só como amigas”. Fuck that shit. Juro que estou farto dessa merda desse rótulo! E fico possesso ao ver as mulheres atrás de uma boa figura de ginásio com pouca inteligência que não as querem para mais nada sem ser para a queca ocasional (desculpem, mas tem mesmo que ser assim), e os outros, os realmente sãos de espirito e boas pessoas ficam a ver e a pensar “O que é que ele tem que eu não tenho?”. Honestamente, este mundo está das avessas…

Já me disseram para mudar, ser frio e controlar-me… Desculpa, mas já te disse que não consigo! É irritante mas não consigo. Mas lá vou eu, mais uma vez bater com a cabeça, sofrer mais um bocadinho. Talvez um dia desperte, só não espero que seja tarde demais. É triste mas… Citando uma pessoa “Os bonzinhos lixam-se sempre”. Será que se eu tratar mal uma rapariga e a ignorar ela vai correr atrás de mim? É deixar ver.

Até lá, fuck it all… I’M AWESOME!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Mas podemos continuar amigos!"


Então talvez seja verdade… Quer dizer, já perdi contas às vezes que isto me aconteceu, mas acabo sempre por voltar ao mesmo sítio. É o vazio, a sensação de nada. Quando penso que já aprendi a lição e estou a lidar com as situações da maneira que devia, aparece alguém e lá vai tudo por água abaixo. É como saber que o fogo queima, e ainda assim, ir lá meter as mãos… Ou saber que algo nos faz mal e ainda assim usar. São coisas complicadas que nem o melhor psicólogo à face da Terra consegue explicar. A única explicação que eu encontro para este, mais que normal, comportamento é que nos deixamos envolver pelo nosso lado irracional e perdemos o controlo da realidade. Se há algo que eu aprendi é que nunca, mas nunca vamos ter tudo controlado. “Ah e tal, eu aguento, a mim já não me apanham naquela situação outra vez…” e passado uns tempos, pimba! É ridículo, mas é a realidade. Uma coisa já meti na cabeça… Talvez nunca passe disto e eu seja sempre a personagem da história a quem é dito “Mas podemos continuar amigos!”… Chega de ideias ilusórias, nunca serei mais que um amigo para quem quer que seja.

Ah mas querem saber aquilo que me mói o juízo e me deixa realmente revoltado?! Aqueles que podem ter, não aproveitam… Aqueles que aproveitariam ou aproveitaram, não têm.