terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

The Rose


Why do I keep trying
To see beneath the veil.
Somehow I am lying
Should I stop trying
To look for your smell?
The long road is coming to an end.
I shouldn’t try to be more than just a friend
‘Cause that’s all I’m going to be.
And when it reaches its final stop,
Time has already passed by and I’ve missed it.
No regrets, just sorrow.
I shall try again tomorrow.
But knowing you’ll still be there,
Makes me go back and remember
That night we called our own.
On my own private garden,
I planted a rose.
A rose that hasn’t grown enough
To survive and blossom.
Some relationships are like roses.
We take care of them, they grow,
And one day
When one of us isn’t there,
To pour some water,
The rose dies,
And our relation dies.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Culpado


Porque é que tudo tem que ser tão complicado? Quer dizer, deixem-me reformular: Porque é que temos de tornar tudo tão complicado? Porquê complicar um “sim” ou um “não”? Ás vezes o simples uso destas duas sílabas facilita tudo… Mas ás vezes também complica… Então, qual é a solução? Bem, nem eu sei. A magnitude de certos e determinados assuntos deixa-me petrificado e sem reacção… E o mais interessante (ou devo dizer estupido e sem nexo?) é que esses assuntos acabam por ser os mais simples. Sendo assim, devemos atribuir as culpas de tais confusões a nós próprios? Ou será tudo isto o resultado de um cocktail de emoções e ilusões que nos assombram a mente? Nunca saberemos. Este é um dos segredos mais bem guardados no armazém que é a nossa mente.
Lutar é inútil, evitá-lo é impossível… Aquele insensível sentimento que a todos ataca, que faz vítimas da maneira mais brutal e descuidada como nenhuma bomba ou bala perdida o faz. Mencioná-lo é desnecessário, porque já todos tivemos o nosso encontro fatal com ele e ouvimos falar dele. É um facto que ele está presente em todas as nossas decisões, sejam elas a nível profissional ou pessoal.

Incrível… Será este o tema sobre o qual todos nos debatemos em segredo? Eu acho que sim… Infalível e silencioso, tal como um assassino profissional ou o melhor dos predadores, silenciosamente esperando pela sua próxima presa. As analogias são imensas, não vou perder tempo com isso.
No fundo sabemos que é isto a que estamos destinados… Uma vida inteira de escravidão e acções (in)voluntárias por nossa parte. Temos que viver com isso, pois não há volta a dar. Nascer, crescer, envelhecer e morrer… É assim não é? Ou pelo menos é isso que dizem… Mas aqui vão mais umas que não vêem incluídas no “manual”: brincar, viver, sofrer, chorar, amar, odiar… e existem mais 3… Deverei eu incluí-las? Ou deixarei cada um decidir quais serão? Podemos não controlar muitas coisas… Mas ao menos controlamos as nossas escolhas.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Relacionamentos e outros Quê's da juventude

Achamos que sabemos tudo, que já vivemos tudo e temos controlo sobre tudo o que fazemos… É uma pura ilusão. Temos que descer à terra e perceber que nunca vamos estar preparados para os desafios que nos vão aparecer. Achamos que temos tudo sob o nosso controlo até que vem aquela situação… e aí pensamos “E agora o que é que eu faço?”. Pois é, chegando a esta fase, todos bloqueamos… Mas depois há aqueles que se deixam levar ao sabor da maré e aqueles que, por medo, desistem.
Quem segue ao sabor da maré tem que estar preparado para o que vem atrás da próxima onda… E, ou se aguenta e vive para apanhar a próxima ou desiste. Mas se continuar, pode vir a ser recompensado.
Aquele que desiste… Bem, ficará na ignorância por não saber se teria colhido frutos doces ou frutos podres.
Mas no meio disto tudo muitos se esquecem… Se mudarem quem são, podem muito bem acabar recebendo aquilo que não gostam. Agir com naturalidade e sem fazer batota são as regras para jogar este jogo. Sim, porque, eu já o disse diversas vezes: a vida é um jogo e nós os peões.
Querem saber em que parte do jogo é que algumas pessoas fazem batota? No amor. Mudam os seus hábitos, a sua maneira de ser e ver as coisas, e porquê? Às vezes por medo de ficarem sozinhos e outras vezes por pura e simples carência de afecto. E depois esquecem-se de quem realmente são e envolvem-se em relacionamentos que não são o que procuram… E no entanto submetem-se a esses relacionamentos porque acreditam que assim fazem parte de algo sem ser a sua desprezível e simples vida. Na maior parte acabam enganados, a sofrer e a viver algo que, por dentro, os corrói, deixando-os sem vida e sem alma, acabando por, de certa forma, afectar quem realmente se importa com eles. E depois ainda vêm ter com uma pessoa e perguntam “Mas onde é que eu errei?”!! Oh seu ser sem cérebro, tentaste viver uma vida que não era a tua, e esse foi o teu maior erro! As pessoas sabem todas as respostas às suas perguntas… Apenas não têm conhecimento disso. Aposto que se sentassem a olhar para o espelho e fizessem todas essas perguntas iam obter as respostas que queriam… Mas pronto, devido à imperfeição do ser humano, estas situações estão constantemente a acontecer.
Olhem, é isso e todas as coisas em volta de um “namoro”… Mas afinal, o que é namorar hoje em dia? Acho que isso é mais uma espécie de estatuto social… Credo, cada vez mais se parece com um casamento! Parece que o facto de as pessoas namorarem lhes dá direito de controlar a vida do outro e ter que saber tudo o que se faz… desde que se levanta e vai mijar, até ir mijar e deitar! Há pessoas que, antes de namorar deviam ser obrigadas a tirar um curso! Afinal o que é um namoro? Para mim, são dois amigos (ou pelo menos deveriam começar por ser isso) que gostam imenso um do outro, têm um carinho especial e que se envolvem a nível emocional e físico (óbvio! Não há cá “beijaram-se e viveram felizes para sempre”! O ser humano tem necessidades). Mas parece que muita gente se esquece que, a base de uma relação é uma amizade forte, e dessa amizade vem a confiança, e dessa confiança vem a sinceridade… Vocês perceberam. Mas no fundo, um namoro não passa disso… Uma amizade mais forte. Então, pra quê meter tal palavra no meio? Ás vezes até acaba por estragar tudo! E como hoje em dia parece que toda a gente já descobriu o significado de “amigos coloridos”, não há desculpa para “frustrações”… Mas pronto, é normal que algumas pessoas precisam de sentir-se “presas” a alguém para serem felizes. Não vou criticar, porque isso é uma necessidade do ser humano… Temos necessidade de nos sentirmos seguros, protegidos e amados. Mas por favor, não exagerem! Todos já lemos, algures no Facebook (que por acaso, em alguns relacionamentos é a causa da separação), que as raparigas são controladoras, e são isto, aquilo e o outro… Mas não se iludam, os rapazes são iguais. Não estou aqui para defender nenhum dos sexos, isto é uma crítica imparcial. Por isso, crianças, deixem de ser tão controladores! Mas vocês são pais dos vossos namorados para os controlarem? Se não têm confiança no vosso companheiro quando ele/ela sai à noite para ir à discoteca ou outro lado com os amigos, digam isso! Não fiquem a pensar no que pode acontecer de mal e depois façam uma cena quando virem as fotos no Facebook (lá tá ele outra vez!) ou ouvirem os vossos amigos falarem que ele/ela fez isto ou aquilo. Parece uma merda de uma telenovela! E depois, como se não bastasse, distorcem tudo!! Se a galinha mete um ovo, a pessoa a seguir diz que ela meteu 2, e a outra diz que meteu 3, e por aí fora… Será que não são capazes de se manterem fiéis ao raio da história? Enfim…
Hoje apeteceu-me criticar isto. Só espero amanhã não ser crucificado por ter dito estas coisas! Mas já sabem como é… Quem conta um conto, acrescenta um ponto e no final do dia já dizem que andei a mandar indirectas e afins… Más línguas esta gente de hoje em dia.

Hasta!

Get A Grip! (30/11/2011)

Quando caem as primeiras chuvadas de Inverno pensamos “Sinto falta do Verão!”… Mas se pensarmos bem, quando chegam as primeiras “brasas” de Verão, todos já dissemos “Podiam vir um vento fresco!”. Em que pé ficamos? Quente ou frio? Talvez o ideal seja morno! Mas é verdade que umas vezes gostamos do calor do Verão, e outras do frio do Inverno. Da mesma maneira que um dia nos apetece uns bons amendoins e uma bebida gelada, e outros uma fatia de bolo de chocolate e um chá quente. Mas… Porque não mudarmos as regras do jogo? Afinal, alguém disse que nós fazíamos as nossas próprias regras! Porque não… Uma cerveja e um bolo de chocolate? Ou uns amendoins com chá quente? Sim, é verdade que não existem regras, mas existem certas guide lines para uma vida “correcta”… Mas pensando bem, o que é correcto hoje em dia? Olhamos para um lado hoje e vemos coisas que não víamos ontem… O mundo está em constante mudança. Todos os dias temos de estar preparados para nos adaptar a uma nova vida, a novas coisas, a novos desafios… A vida está constantemente a meter-nos à prova, e é a nossa capacidade de encontrarmos soluções para esses desafios/problemas que separa os aptos dos inaptos. Claro que isto não é bem a lei da selva… Mas estamos lá perto. A inteligência consegue trazer dinheiro, e quem tem dinheiro tem o poder… Bem, não vou mentir, isto é a lei da selva! Mas isso não implica que não possamos ser felizes… Mas por favor, esqueçam a ideia de happy endings porque essas tangas não existem… Ora avaliemos: Final feliz… quando é que é o final? Quando morremos! Morrer é uma coisa feliz? Se bem me lembro não! Nos livros pode funcionar muito bem, mas na vida real são só tangas!

Por isso… Vamos aproveitar a vida, vivendo a lei da selva, sentindo a bafo quente do Verão e a brisa fria do Inverno, saboreando os amendoins e bebidas frescas e os bolos de chocolate e os chás quentes, fazendo as nossas próprias regras, mas respeitando as linhas do “normal”, sobrevivendo e ultrapassando todos os obstáculos e sendo felizes até ao fim.


Get a grip! Live your fucking life! Forget about yesterday, live today and think about tomorrow!

Arrependimentos (31/10/2011)

Será que erramos de propósito? Ou o nosso lado irracional afinal funciona mais do que aquilo que devias? Realmente nunca sabemos se estamos a agir de maneira irracional ou racional… Mas, independentemente disso, agimos.
Arrependimento é algo que sentem os cobardes, os meros mortais que caminham esta terra sem rumo e sem um objectivo definido… Mas os puros de coração, aqueles que não têm medo de se expressar e que vivem cada minuto como se fosse o ultimo e que lutam pelos seus sonhos, nunca se arrependem (ou pelo menos não deviam!)! Porque se analisarmos a situação… Na altura, aquela escolha não nos pareceu a mais acertada? Então continuaria a sê-lo independentemente das vezes que voltássemos atrás no tempo e a tentássemos mudar.
Infelizmente, poucos são aqueles que conseguem olhar para trás e dizer “Eu não me arrependo… Se aquela foi a minha escolha, tive razões para isso.” E cada vez admiro mais as pessoas que ainda têm esse dom, essa faísca mágica que as torna pessoas melhores. Sabem a sensação de conhecerem um estranho e no entanto sentirem-se à vontade para lhe contar a vossa vida toda ou mesmo desabafar? Faz parte… Aqueles que não se arrependem são aqueles que facilmente se ligam com as pessoas porque têm um coração e uma mente abertos e como tal sentem-se bem a partilharem as suas vidas com aqueles que são iguais a eles por dentro. Se mantivermos a nossa mente limpa, o nosso espírito tranquilo acerca das nossas decisões, vamo-nos sentir muito melhor. Não adianta enchermos o peito de ar e olhar sempre em frente se nos continuamos a arrepender do passado. Se o que nos define são as nossas acções e o futuro ainda não chegou e o presente está a acontecer, então o passado define-nos… Logo, arrependermo-nos do passado, é termos vergonha de nós próprios. Como tal, devemos olhar em frente mas de tempos a tempos, olhar para trás e ver o passado… Sentir que fizemos algo e que isso nos definiu enquanto pessoa.

Vamos manter as nossas memórias vivas, as recordações quentes e os objectos que nos transportam no tempo próximos… Afinal, se a vida é uma viagem, o que seria dessa viagem sem os típicos souvenirs?

Devaneios (19/10/2011)

Pela primeira vez experimentei dormir debaixo das estrelas… Não exactamente debaixo delas, mas com uma pequena janela no tecto que me deixa vislumbrar a beleza da noite. Quando estava prestes a cair no sono, comecei a pensar… Sobre aquele assunto que vagueia pela minha mente, aquele que tento não pensar com medo de me magoar… Olhando pela janela penso que ser uma estrela… Mas que vida horrível! Não são solitárias, mas também não se podem mexer do mesmo sítio… Seria o mesmo que estar a partilhar uma casa com amigos e não lhes poder apertar a mão! Mas para dizer a verdade não era aí que eu queria chegar… Estou a falar de amar. Os poucos que vão ler isto vão pensar “Eish, lá vem ele outra vez com aquela história!”… Por isso se chegaram até aqui e isto foi o que pensaram, então é melhor pararem aqui.
Não tenho qualquer problema em dizer a verdade… Sim eu gosto de estar apaixonado, gosto das sms lamechas às tantas da manhã, gosto de ficar a partilhar segredos e sonhos com aquela rapariga… Simplesmente gosto! Claro que alguns podem dizer que sou antiquado mas que posso eu fazer? Se tentar ser outra pessoa vou acabar por me enganar a mim e aos outros. “Be yourself is all that you can do” já cantava Chris Cornell na música “Be Yourself” dos Audioslave (grande banda!). E ele estava correcto… As pessoas gostam de nós pelo que nós somos e não pelo que querem que nós sejamos.
Eu, como músico tenho tendência em expressar-me através de músicas… Da guitarra, das letras que escrevo, músicas que componho mas, continua a faltar algo. Sabem aquela frase que diz “Desabafar faz bem!”? Fazer faz… Não ficamos com a língua dormente! A verdade é que por muito que falemos, nunca vamos ficar realmente satisfeitos. Parte de mim quer estar com alguém, necessita de estar com alguém… Mas depois, outra parte de mim faz-me hesitar, faz-me ter medo de me magoar… Mas suponho que as coisas sejam mesmo assim e que, sendo a vida um jogo, temos que de saber quando arriscar ou simplesmente deixar passar aquela ronda.
Basicamente, estou a ter um dos meus devaneios de meia-noite… Mas haverá hora mais lucida do que aquela que nos faz mergulhar no mundo do sonho, onde podemos ser quem quisermos, sem termos medo? Nem quando a bebedeira nos ataca! Além disso, sonhar não faz ressaca!
Existe alguém para cada pessoa… Ás vezes queremos que seja… Perdão, queremos sempre (!) que seja aquela rapariga linda e maravilhosa lá da escola para quem os nossos amigos olham babados e queremos ser invejados por todos… Mas nas alturas em que somos mais modestos e “down to earth” apercebemo-nos que as pessoas que estão mesmo ao nosso lado também são belas e maravilhosas! Claro que não faz mal cobiçar a mulher do vizinho, mas isso adianta alguma coisa? Que eu saiba adianta se ele realmente não souber fazer o seu “trabalho de casa” e a senhora ficar frustrada… Aí o caso já muda de figura! Mas seguindo o nosso caminho…
A paixão é algo que deixa muita gente confusa! Porque há a “paixão” e a “paixão(zinha)”. E para já não tenho a certeza qual delas me está a afectar… Ou se estão as duas a fazer efeito! Não sei bem… Não sei quando vou descobrir ou se algum dia vou descobrir… Sei que sou fraquinho e infelizmente apaixono-me muito facilmente… Que raio de personalidade a minha! Começo a acreditar que é defeito de fábrica!
Mas a realidade é que olho para as estrelas e penso… Será que “ela” está interessada em mim da maneira que estou interessado nela? Quantos de vós já não fizeram a mesma pergunta? Vá admitam não tenham vergonha!
Olhem e com isto tudo… Quem diria! Não, não encontrei a resposta às minhas questões… Estou apenas admirado por ter escrito em português.
Ora minha gente já se faz tarde e estar a esta hora com devaneios não faz bem a ninguém!
Uma boa noite a todos vós… Ou bom dia… Ou boa tarde! Depende das horas a que lerem isto!
E pensem… Preferem arriscar ou esperar pela próxima ronda?

The End...

Dizem que a verdadeira história vem depois do "E viveram felizes para sempre."... E vai ser por aqui que vamos começar, pelo Fim.