domingo, 21 de outubro de 2012

Será "Catarina"?


(...) E, quando começámos a trocar olhares no meio da pista, algo aconteceu cá dentro... Sentia um certo medo quando nos olhávamos directamente. Foi algo que não sei explicar...

Não houve segundas intenções, apenas divertimento! Cada um a viver a sua noite e os nossos corpos apenas se cruzavam por breves milésimos de segundo, e nem se tocavam. Trocávamos de olhares e, no segundo a seguir, sorriamos inocentemente, quase que como se pensássemos "ai, ela reparou que eu estava a olhar!" mas continuávamos... Não foi um 'engate' da noite nem coisa que o pareça. Era mesmo diversão, não havia maldade... E quando te sentaste, olhei para trás algumas vezes para ver se também estavas a olhar... E estavas. E depois a tua amiga veio chamar-te e eu percebi que ias desaparecer no meio da multidão... Não tenho a certeza, mas conseguia jurar que ouvi chamar "Catarina"... Nâo tenho a certeza se é esse o teu nome, mas também, nem tu sabes o meu. Nem sequer trocámos números de telemovel... Só trocámos breves "Olá" na pista, e chegou... Se te voltar a encontrar, acredita que te vou falar e não te vou deixar escapar... Por encontrares duas vezes seguidas uma desconhecida no mesmo sitio, numa noite semelhante, pode significar algo, e estou cansado de negar "coincidencias". (...)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A Chuva


A chuva… sinceramente tinha saudades de a ouvir bater na janela e de sentir o seu cheiro quando vou na rua! Sim, eu gosto da chuva.
Enquanto uns não gostam, outros adoram… E eu adoro! Só de pensar as inúmeras coisas que podemos fazer quando está a chover… O que seriam das tardes de inverno aninhados no sofá a ver um filme, a comer pipocas enquanto a chuva cai lá fora? O que seria das loucuras dos amantes se não tivessem a chuva como pano de fundo? Então e os beijos molhados à chuva, sem medo das constipações ou da roupa molhada? O Verão pode ser muitas coisas, mas o Inverno consegue ser mais! Se nunca estiveram numa praia quando está a chover e o vento sopra forte, então nunca aproveitaram a natureza como deviam… Quando o fizerem, sintam o cheiro do mar salgado e da areia molhada… Tirem os sapatos e caminhem na areia fresca e molhada e deixem-se levar por aquela sensação relaxante. Os sons, os cheiros… Acho que quando chove tudo se torna mais envolvente, mais forte! Ouvir a chuva bater na janela é tão bonito como ouvir a guitarra dar notas altas no meio de um solo… Ouvir o vento assoprar consegue ser tão relaxante como a melodia da nossa balada favorita… Quer seria de nós, artistas e apaixonados, sem a inspiração da chuva? Quantos poetas, músicos, escritores não se sentaram com um papel à sua frente a escrever enquanto a chuva caía? Eu pessoalmente adoro este tempo.
E o sol? Ah sim, o refrescante sol que aparece após uma chuvada forte e nos delicia os olhos com um bonito arco-íris! Dizem que se chegarmos ao fim do arco-íris encontramos um pote de ouro… Mas a verdade é que não precisamos de chegar ao fim do arco-íris… O nosso “ouro” pode estar mesmo ao nosso lado.
Para mim o melhor do ano não será o Verão… Claro que tem boas coisas, mas o Inverno é algo extraordinário… A chuva que cai no Inverno é diferente da do Verão. Parece-me mais aconchegante… Convida-nos a ir lá para fora saltar nas poças de água, a deixarmos a timidez de lado e dizermos o que realmente sentimos…
E à noite… Oh, como eu adoro dormir ao som do vento e da chuva! É como música para os meus ouvidos!

A chuva cai lá fora e nós, cá de dentro, olhamos e acenamos sem sequer sabermos… Porque ela agradece que nós nos lembremos dela sempre que estivermos aninhados no sofá, ou a passear lá fora, ou abraçados à nossa cara metade vivendo a vida como ela deve ser vivida.

A água é vida e a chuva existe para nos lembrar que estamos vivos.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

De repente, já nos 20

A ausência, apesar de chata, faz bem.
Posso dizer que… Foi possivelmente o verão que mais vou recordar. As pessoas certas, os sítios certos, os momentos certos… e as pessoas erradas, os sítios errados e os momentos errados. Mas afinal, nada é perfeito certo? E o mundo precisa de equilíbrio.
Quando chegamos à meta dos 20, além de dizermos “Estou a ficar velho…”, apercebemo-nos que o tempo parece passar mais rapidamente, os momentos são curtos, e pessoas vão saindo da nossa vida… Mas também é nesta idade que nos definimos e percebemos quem são as pessoas que queremos guardar nos anos que virão.
Pois é… O grande dilema dos 20 e do “Tens o mundo à tua frente. A partir de agora, caminhas pelo teu próprio pé.” deixa-nos algo assustados e com receio do que possa vir. Aqueles que são ousados não têm medo e seguem em frente… Mas depois há aqueles que, talvez por falta de preparação, ainda andam de bicicleta com rodinhas. Minha gente, deixem-se disso. Vocês são homens e mulheres adultos, a geração do futuro e que irá (esperemos nós) salvar o mundo da destruição que as gerações começaram. Mas, para lerem sobre consciência ambiental e essas coisas todas, ouvem os vossos papás e mamãs, ou vêem as noticias. Enfim…

Como é que lidamos com o facto de a vida nos estar a escapar? Quer dizer, parece que ainda ontem tínhamos 16 anos e nada nos preocupava a não ser a nossa insignificante e minúscula existência! Mas ninguém vive para sempre… E puff, de repente já nos 20! Chega a uma altura em que, todos nós que nascemos antes de 1993, metemos a mão na cabeça e pensamos nisto. E é a partir daí meus caros, que damos valor às pequenas coisas.
Prestamos atenção ao mundo que nos rodeia, às pessoas com quem nos relacionamos e à nossa vida futura… Casar, ter filhos, ter um emprego e conseguir sobreviver no mundo passam a ser algumas das imensas prioridades que cada um decide dar à sua vida. E no final… Onde ficamos nós? Onde fica aquele momento no espaço e no tempo só nosso? Pois, não fica…
Mas, para aqueles que ainda o preservam, nada é mais saboroso, e cada um decide preenche-lo com o que quiser.

Eu? Ora, é com o que calha… Mas acredito que os meus amigos e família são a prioridade máxima. Seguida pela minha música e só no fim, eu mesmo.

Talvez seja cedo… Mas este verão/ano acredito que encontrei as pessoas que me vão acompanhar até ao fim. Fiéis até ao Apocalipse!
Como é que posso ter a certeza? Bem, acho que passámos todas as provas de fogo com distinção. Conseguimos suportar-nos uns aos outros dias inteiros, resolvemos os nossos conflitos como gente adulta e ninguém foi deixado para trás!

Valorizem aquelas pessoas que encontram depois dos 20… Algumas delas podem ser aquelas que vos vão acompanhar durante os longos anos que se avizinham.

E aqueles que ficaram, são os verdadeiros amigos… Aqueles que foram, não estavam destinados a ficar.

Não neguem nenhum momento… Nunca se sabe quando pode ser o ultimo.

E, se um dia se sentirem sozinhos, acreditem que ao vasculhar a vossa lista telefónica, vão encontrar alguém com quem vão ter imensa vontade de falar, porque outrora, aquela pessoa vos fez sorrir.


Estou de volta bloggers… E voltei para ficar.

Ciao

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Vou tentar mudar, por ela.


E hoje eu percebi… Afinal não era uma ilusão ou algo temporário. Consegui sentir o ódio, o rancor, o ciúme e a raiva, tudo ao mesmo tempo. Devo, quero e tento parar, ganhar distância, mas não consigo. Vou ter que fazer o que sempre faço, e fingir que tudo está bem mentindo e modificando a história para que ninguém repare na minha parte fraca. A única coisa que eu queria era ser frio e não ter coração para não ter que acartar com as consequências de ser um humano imperfeito. Mas desta vez vou tentar ser diferente, e vou honestamente esperar que tudo lhe corra bem. Não vou cobiçar ou lutar por algo que nunca foi meu e que nunca consegui sequer conquistar. Vou deixá-la ser feliz com quem ela quer. Acabou. Vou agir como se nada fosse junto dela, e quando estiver entre as minhas quatro paredes vou chorar a mágoa e gritar até ficar sem voz ou simplesmente perder o ar e desmaiar. Aguentar as lágrimas, os suspiros e os olhares de tristeza, vai ser a minha batalha. E espero, só espero, que isto não dure muito… É que esta dor, dói mesmo.

sábado, 21 de abril de 2012

A minha parede imaginária


O difícil não é o esquecer… Difícil é nos lembrarmos das coisas. Porque o que custa não é a dor de esquecer, é a dor de lembrar como era e não conseguir apagar isso do nosso pensamento! Por muito que sofra, por muito que bata com a cabeça na minha parede imaginária, eu nunca vou aprender, e aos poucos e poucos, lá vou abrindo um pequeno buraco na minha parede… E interrogo-me sobre o que haverá para lá desse muro. Mas pensando bem… Para quê continuar assim? Podia perfeitamente levar uma vida mais confortável, sem problemas… Mas onde quer que vá, encontro-os. Hoje acredito que o problema sempre foi meu. Talvez eu fosse muito dado e isso acaba por afastar as pessoas… Existem aquelas que ficara, mas “só como amigas”. Fuck that shit. Juro que estou farto dessa merda desse rótulo! E fico possesso ao ver as mulheres atrás de uma boa figura de ginásio com pouca inteligência que não as querem para mais nada sem ser para a queca ocasional (desculpem, mas tem mesmo que ser assim), e os outros, os realmente sãos de espirito e boas pessoas ficam a ver e a pensar “O que é que ele tem que eu não tenho?”. Honestamente, este mundo está das avessas…

Já me disseram para mudar, ser frio e controlar-me… Desculpa, mas já te disse que não consigo! É irritante mas não consigo. Mas lá vou eu, mais uma vez bater com a cabeça, sofrer mais um bocadinho. Talvez um dia desperte, só não espero que seja tarde demais. É triste mas… Citando uma pessoa “Os bonzinhos lixam-se sempre”. Será que se eu tratar mal uma rapariga e a ignorar ela vai correr atrás de mim? É deixar ver.

Até lá, fuck it all… I’M AWESOME!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Mas podemos continuar amigos!"


Então talvez seja verdade… Quer dizer, já perdi contas às vezes que isto me aconteceu, mas acabo sempre por voltar ao mesmo sítio. É o vazio, a sensação de nada. Quando penso que já aprendi a lição e estou a lidar com as situações da maneira que devia, aparece alguém e lá vai tudo por água abaixo. É como saber que o fogo queima, e ainda assim, ir lá meter as mãos… Ou saber que algo nos faz mal e ainda assim usar. São coisas complicadas que nem o melhor psicólogo à face da Terra consegue explicar. A única explicação que eu encontro para este, mais que normal, comportamento é que nos deixamos envolver pelo nosso lado irracional e perdemos o controlo da realidade. Se há algo que eu aprendi é que nunca, mas nunca vamos ter tudo controlado. “Ah e tal, eu aguento, a mim já não me apanham naquela situação outra vez…” e passado uns tempos, pimba! É ridículo, mas é a realidade. Uma coisa já meti na cabeça… Talvez nunca passe disto e eu seja sempre a personagem da história a quem é dito “Mas podemos continuar amigos!”… Chega de ideias ilusórias, nunca serei mais que um amigo para quem quer que seja.

Ah mas querem saber aquilo que me mói o juízo e me deixa realmente revoltado?! Aqueles que podem ter, não aproveitam… Aqueles que aproveitariam ou aproveitaram, não têm.

domingo, 4 de março de 2012

Oh Lua, Querida Lua


Hoje, durante uma das minhas caminhadas nocturnas, olhei para cima e sabes o que vi? A Lua. Sabes o quão importante ela é para mim? Nunca chegarás a saber porque simplesmente desapareceste antes de eu sequer to explicar.
Desde o início que a Lua esteve lá, olhando impávida e serena para nós, enquanto nos envolvíamos e escrevíamos a nossa, apesar de pequena, história. Ela é a única que realmente sabe o que se passou… Ela ouviu as nossas conversas, sentiu o nosso nervosismo, viu as nossas trocas de olhares e ela, apesar de estar destinada à sua eterna Solidão, acenou-nos graciosa e inocentemente, sem nós sequer notarmos, como sinal de aprovação e felicidade. Pobre Lua… Lá em cima, sozinha… No entanto, acompanhou-nos para todo o lado, nas nossas loucuras nocturnas, sem sequer se pronunciar. Não, não acho que tenha sido tempo perdido, pois a Lua bem sabe que eu não sou homem de arrependimentos. Acredito que tudo o que vivi contigo, tornei em experiências e vivências, memórias para mais tarde recordar quando me sentir desolado e abandonado pelo mundo. Tudo o que de bom aconteceu, guardo para poder sorrir. Tudo o que de menos bom aconteceu, não tento esquecer, mas também não tento guardar… Apenas tento não lembrar.
Será possível que algum dia nos voltemos a encontrar para relembrarmos tudo? Talvez… Eu gostava que sim. Deixas-te a tua marca em mim… E nós deixámos a nossa marca na Lua, tal como todos os amantes antes de nós e todos aqueles que se irão encontrar sob a discreta luz do Luar e a escuridão da noite.
Não, não me esqueci do Sol, aquela estrela que nos ilumina… Sim, porque mesmo ele, marcou a nossa história, muito antes da hora. Quem diria que ele presenciaria o princípio? Pensar que uma manhã, uma ideia espontânea e o lugar certo na hora certa podem mudar tudo… Tu, Sol, podes ter visto a introdução, mas a Lua viu o desenvolvimento. E o fim? Bem, acho que ambos observaram o início do fim…
Pergunto-me qual de vós, Sol e Lua, irá marcar o novo capítulo. Não é uma questão que me assola a mente… Apenas me deixa curioso, mais nada!
Mas sei que, independentemente de qual de vós seja, ambos vão acompanhar o desenvolvimento.

Sim Lua, já vou! Este é o sinal que a Lua aguarda que vá descansar, para daqui a umas horas eu puder o Sol cumprimentar… Afinal, bem vendo as coisas, já me alonguei no meu desabafo.

Oh Lua, querida Lua, tu que tanto viste, ouviste e sentiste, de ti me despeço por agora. Peço desculpa se disse algo errado, mas já sabes que nunca tive muito jeito com as palavras!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

The Rose


Why do I keep trying
To see beneath the veil.
Somehow I am lying
Should I stop trying
To look for your smell?
The long road is coming to an end.
I shouldn’t try to be more than just a friend
‘Cause that’s all I’m going to be.
And when it reaches its final stop,
Time has already passed by and I’ve missed it.
No regrets, just sorrow.
I shall try again tomorrow.
But knowing you’ll still be there,
Makes me go back and remember
That night we called our own.
On my own private garden,
I planted a rose.
A rose that hasn’t grown enough
To survive and blossom.
Some relationships are like roses.
We take care of them, they grow,
And one day
When one of us isn’t there,
To pour some water,
The rose dies,
And our relation dies.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Culpado


Porque é que tudo tem que ser tão complicado? Quer dizer, deixem-me reformular: Porque é que temos de tornar tudo tão complicado? Porquê complicar um “sim” ou um “não”? Ás vezes o simples uso destas duas sílabas facilita tudo… Mas ás vezes também complica… Então, qual é a solução? Bem, nem eu sei. A magnitude de certos e determinados assuntos deixa-me petrificado e sem reacção… E o mais interessante (ou devo dizer estupido e sem nexo?) é que esses assuntos acabam por ser os mais simples. Sendo assim, devemos atribuir as culpas de tais confusões a nós próprios? Ou será tudo isto o resultado de um cocktail de emoções e ilusões que nos assombram a mente? Nunca saberemos. Este é um dos segredos mais bem guardados no armazém que é a nossa mente.
Lutar é inútil, evitá-lo é impossível… Aquele insensível sentimento que a todos ataca, que faz vítimas da maneira mais brutal e descuidada como nenhuma bomba ou bala perdida o faz. Mencioná-lo é desnecessário, porque já todos tivemos o nosso encontro fatal com ele e ouvimos falar dele. É um facto que ele está presente em todas as nossas decisões, sejam elas a nível profissional ou pessoal.

Incrível… Será este o tema sobre o qual todos nos debatemos em segredo? Eu acho que sim… Infalível e silencioso, tal como um assassino profissional ou o melhor dos predadores, silenciosamente esperando pela sua próxima presa. As analogias são imensas, não vou perder tempo com isso.
No fundo sabemos que é isto a que estamos destinados… Uma vida inteira de escravidão e acções (in)voluntárias por nossa parte. Temos que viver com isso, pois não há volta a dar. Nascer, crescer, envelhecer e morrer… É assim não é? Ou pelo menos é isso que dizem… Mas aqui vão mais umas que não vêem incluídas no “manual”: brincar, viver, sofrer, chorar, amar, odiar… e existem mais 3… Deverei eu incluí-las? Ou deixarei cada um decidir quais serão? Podemos não controlar muitas coisas… Mas ao menos controlamos as nossas escolhas.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Relacionamentos e outros Quê's da juventude

Achamos que sabemos tudo, que já vivemos tudo e temos controlo sobre tudo o que fazemos… É uma pura ilusão. Temos que descer à terra e perceber que nunca vamos estar preparados para os desafios que nos vão aparecer. Achamos que temos tudo sob o nosso controlo até que vem aquela situação… e aí pensamos “E agora o que é que eu faço?”. Pois é, chegando a esta fase, todos bloqueamos… Mas depois há aqueles que se deixam levar ao sabor da maré e aqueles que, por medo, desistem.
Quem segue ao sabor da maré tem que estar preparado para o que vem atrás da próxima onda… E, ou se aguenta e vive para apanhar a próxima ou desiste. Mas se continuar, pode vir a ser recompensado.
Aquele que desiste… Bem, ficará na ignorância por não saber se teria colhido frutos doces ou frutos podres.
Mas no meio disto tudo muitos se esquecem… Se mudarem quem são, podem muito bem acabar recebendo aquilo que não gostam. Agir com naturalidade e sem fazer batota são as regras para jogar este jogo. Sim, porque, eu já o disse diversas vezes: a vida é um jogo e nós os peões.
Querem saber em que parte do jogo é que algumas pessoas fazem batota? No amor. Mudam os seus hábitos, a sua maneira de ser e ver as coisas, e porquê? Às vezes por medo de ficarem sozinhos e outras vezes por pura e simples carência de afecto. E depois esquecem-se de quem realmente são e envolvem-se em relacionamentos que não são o que procuram… E no entanto submetem-se a esses relacionamentos porque acreditam que assim fazem parte de algo sem ser a sua desprezível e simples vida. Na maior parte acabam enganados, a sofrer e a viver algo que, por dentro, os corrói, deixando-os sem vida e sem alma, acabando por, de certa forma, afectar quem realmente se importa com eles. E depois ainda vêm ter com uma pessoa e perguntam “Mas onde é que eu errei?”!! Oh seu ser sem cérebro, tentaste viver uma vida que não era a tua, e esse foi o teu maior erro! As pessoas sabem todas as respostas às suas perguntas… Apenas não têm conhecimento disso. Aposto que se sentassem a olhar para o espelho e fizessem todas essas perguntas iam obter as respostas que queriam… Mas pronto, devido à imperfeição do ser humano, estas situações estão constantemente a acontecer.
Olhem, é isso e todas as coisas em volta de um “namoro”… Mas afinal, o que é namorar hoje em dia? Acho que isso é mais uma espécie de estatuto social… Credo, cada vez mais se parece com um casamento! Parece que o facto de as pessoas namorarem lhes dá direito de controlar a vida do outro e ter que saber tudo o que se faz… desde que se levanta e vai mijar, até ir mijar e deitar! Há pessoas que, antes de namorar deviam ser obrigadas a tirar um curso! Afinal o que é um namoro? Para mim, são dois amigos (ou pelo menos deveriam começar por ser isso) que gostam imenso um do outro, têm um carinho especial e que se envolvem a nível emocional e físico (óbvio! Não há cá “beijaram-se e viveram felizes para sempre”! O ser humano tem necessidades). Mas parece que muita gente se esquece que, a base de uma relação é uma amizade forte, e dessa amizade vem a confiança, e dessa confiança vem a sinceridade… Vocês perceberam. Mas no fundo, um namoro não passa disso… Uma amizade mais forte. Então, pra quê meter tal palavra no meio? Ás vezes até acaba por estragar tudo! E como hoje em dia parece que toda a gente já descobriu o significado de “amigos coloridos”, não há desculpa para “frustrações”… Mas pronto, é normal que algumas pessoas precisam de sentir-se “presas” a alguém para serem felizes. Não vou criticar, porque isso é uma necessidade do ser humano… Temos necessidade de nos sentirmos seguros, protegidos e amados. Mas por favor, não exagerem! Todos já lemos, algures no Facebook (que por acaso, em alguns relacionamentos é a causa da separação), que as raparigas são controladoras, e são isto, aquilo e o outro… Mas não se iludam, os rapazes são iguais. Não estou aqui para defender nenhum dos sexos, isto é uma crítica imparcial. Por isso, crianças, deixem de ser tão controladores! Mas vocês são pais dos vossos namorados para os controlarem? Se não têm confiança no vosso companheiro quando ele/ela sai à noite para ir à discoteca ou outro lado com os amigos, digam isso! Não fiquem a pensar no que pode acontecer de mal e depois façam uma cena quando virem as fotos no Facebook (lá tá ele outra vez!) ou ouvirem os vossos amigos falarem que ele/ela fez isto ou aquilo. Parece uma merda de uma telenovela! E depois, como se não bastasse, distorcem tudo!! Se a galinha mete um ovo, a pessoa a seguir diz que ela meteu 2, e a outra diz que meteu 3, e por aí fora… Será que não são capazes de se manterem fiéis ao raio da história? Enfim…
Hoje apeteceu-me criticar isto. Só espero amanhã não ser crucificado por ter dito estas coisas! Mas já sabem como é… Quem conta um conto, acrescenta um ponto e no final do dia já dizem que andei a mandar indirectas e afins… Más línguas esta gente de hoje em dia.

Hasta!

Get A Grip! (30/11/2011)

Quando caem as primeiras chuvadas de Inverno pensamos “Sinto falta do Verão!”… Mas se pensarmos bem, quando chegam as primeiras “brasas” de Verão, todos já dissemos “Podiam vir um vento fresco!”. Em que pé ficamos? Quente ou frio? Talvez o ideal seja morno! Mas é verdade que umas vezes gostamos do calor do Verão, e outras do frio do Inverno. Da mesma maneira que um dia nos apetece uns bons amendoins e uma bebida gelada, e outros uma fatia de bolo de chocolate e um chá quente. Mas… Porque não mudarmos as regras do jogo? Afinal, alguém disse que nós fazíamos as nossas próprias regras! Porque não… Uma cerveja e um bolo de chocolate? Ou uns amendoins com chá quente? Sim, é verdade que não existem regras, mas existem certas guide lines para uma vida “correcta”… Mas pensando bem, o que é correcto hoje em dia? Olhamos para um lado hoje e vemos coisas que não víamos ontem… O mundo está em constante mudança. Todos os dias temos de estar preparados para nos adaptar a uma nova vida, a novas coisas, a novos desafios… A vida está constantemente a meter-nos à prova, e é a nossa capacidade de encontrarmos soluções para esses desafios/problemas que separa os aptos dos inaptos. Claro que isto não é bem a lei da selva… Mas estamos lá perto. A inteligência consegue trazer dinheiro, e quem tem dinheiro tem o poder… Bem, não vou mentir, isto é a lei da selva! Mas isso não implica que não possamos ser felizes… Mas por favor, esqueçam a ideia de happy endings porque essas tangas não existem… Ora avaliemos: Final feliz… quando é que é o final? Quando morremos! Morrer é uma coisa feliz? Se bem me lembro não! Nos livros pode funcionar muito bem, mas na vida real são só tangas!

Por isso… Vamos aproveitar a vida, vivendo a lei da selva, sentindo a bafo quente do Verão e a brisa fria do Inverno, saboreando os amendoins e bebidas frescas e os bolos de chocolate e os chás quentes, fazendo as nossas próprias regras, mas respeitando as linhas do “normal”, sobrevivendo e ultrapassando todos os obstáculos e sendo felizes até ao fim.


Get a grip! Live your fucking life! Forget about yesterday, live today and think about tomorrow!

Arrependimentos (31/10/2011)

Será que erramos de propósito? Ou o nosso lado irracional afinal funciona mais do que aquilo que devias? Realmente nunca sabemos se estamos a agir de maneira irracional ou racional… Mas, independentemente disso, agimos.
Arrependimento é algo que sentem os cobardes, os meros mortais que caminham esta terra sem rumo e sem um objectivo definido… Mas os puros de coração, aqueles que não têm medo de se expressar e que vivem cada minuto como se fosse o ultimo e que lutam pelos seus sonhos, nunca se arrependem (ou pelo menos não deviam!)! Porque se analisarmos a situação… Na altura, aquela escolha não nos pareceu a mais acertada? Então continuaria a sê-lo independentemente das vezes que voltássemos atrás no tempo e a tentássemos mudar.
Infelizmente, poucos são aqueles que conseguem olhar para trás e dizer “Eu não me arrependo… Se aquela foi a minha escolha, tive razões para isso.” E cada vez admiro mais as pessoas que ainda têm esse dom, essa faísca mágica que as torna pessoas melhores. Sabem a sensação de conhecerem um estranho e no entanto sentirem-se à vontade para lhe contar a vossa vida toda ou mesmo desabafar? Faz parte… Aqueles que não se arrependem são aqueles que facilmente se ligam com as pessoas porque têm um coração e uma mente abertos e como tal sentem-se bem a partilharem as suas vidas com aqueles que são iguais a eles por dentro. Se mantivermos a nossa mente limpa, o nosso espírito tranquilo acerca das nossas decisões, vamo-nos sentir muito melhor. Não adianta enchermos o peito de ar e olhar sempre em frente se nos continuamos a arrepender do passado. Se o que nos define são as nossas acções e o futuro ainda não chegou e o presente está a acontecer, então o passado define-nos… Logo, arrependermo-nos do passado, é termos vergonha de nós próprios. Como tal, devemos olhar em frente mas de tempos a tempos, olhar para trás e ver o passado… Sentir que fizemos algo e que isso nos definiu enquanto pessoa.

Vamos manter as nossas memórias vivas, as recordações quentes e os objectos que nos transportam no tempo próximos… Afinal, se a vida é uma viagem, o que seria dessa viagem sem os típicos souvenirs?

Devaneios (19/10/2011)

Pela primeira vez experimentei dormir debaixo das estrelas… Não exactamente debaixo delas, mas com uma pequena janela no tecto que me deixa vislumbrar a beleza da noite. Quando estava prestes a cair no sono, comecei a pensar… Sobre aquele assunto que vagueia pela minha mente, aquele que tento não pensar com medo de me magoar… Olhando pela janela penso que ser uma estrela… Mas que vida horrível! Não são solitárias, mas também não se podem mexer do mesmo sítio… Seria o mesmo que estar a partilhar uma casa com amigos e não lhes poder apertar a mão! Mas para dizer a verdade não era aí que eu queria chegar… Estou a falar de amar. Os poucos que vão ler isto vão pensar “Eish, lá vem ele outra vez com aquela história!”… Por isso se chegaram até aqui e isto foi o que pensaram, então é melhor pararem aqui.
Não tenho qualquer problema em dizer a verdade… Sim eu gosto de estar apaixonado, gosto das sms lamechas às tantas da manhã, gosto de ficar a partilhar segredos e sonhos com aquela rapariga… Simplesmente gosto! Claro que alguns podem dizer que sou antiquado mas que posso eu fazer? Se tentar ser outra pessoa vou acabar por me enganar a mim e aos outros. “Be yourself is all that you can do” já cantava Chris Cornell na música “Be Yourself” dos Audioslave (grande banda!). E ele estava correcto… As pessoas gostam de nós pelo que nós somos e não pelo que querem que nós sejamos.
Eu, como músico tenho tendência em expressar-me através de músicas… Da guitarra, das letras que escrevo, músicas que componho mas, continua a faltar algo. Sabem aquela frase que diz “Desabafar faz bem!”? Fazer faz… Não ficamos com a língua dormente! A verdade é que por muito que falemos, nunca vamos ficar realmente satisfeitos. Parte de mim quer estar com alguém, necessita de estar com alguém… Mas depois, outra parte de mim faz-me hesitar, faz-me ter medo de me magoar… Mas suponho que as coisas sejam mesmo assim e que, sendo a vida um jogo, temos que de saber quando arriscar ou simplesmente deixar passar aquela ronda.
Basicamente, estou a ter um dos meus devaneios de meia-noite… Mas haverá hora mais lucida do que aquela que nos faz mergulhar no mundo do sonho, onde podemos ser quem quisermos, sem termos medo? Nem quando a bebedeira nos ataca! Além disso, sonhar não faz ressaca!
Existe alguém para cada pessoa… Ás vezes queremos que seja… Perdão, queremos sempre (!) que seja aquela rapariga linda e maravilhosa lá da escola para quem os nossos amigos olham babados e queremos ser invejados por todos… Mas nas alturas em que somos mais modestos e “down to earth” apercebemo-nos que as pessoas que estão mesmo ao nosso lado também são belas e maravilhosas! Claro que não faz mal cobiçar a mulher do vizinho, mas isso adianta alguma coisa? Que eu saiba adianta se ele realmente não souber fazer o seu “trabalho de casa” e a senhora ficar frustrada… Aí o caso já muda de figura! Mas seguindo o nosso caminho…
A paixão é algo que deixa muita gente confusa! Porque há a “paixão” e a “paixão(zinha)”. E para já não tenho a certeza qual delas me está a afectar… Ou se estão as duas a fazer efeito! Não sei bem… Não sei quando vou descobrir ou se algum dia vou descobrir… Sei que sou fraquinho e infelizmente apaixono-me muito facilmente… Que raio de personalidade a minha! Começo a acreditar que é defeito de fábrica!
Mas a realidade é que olho para as estrelas e penso… Será que “ela” está interessada em mim da maneira que estou interessado nela? Quantos de vós já não fizeram a mesma pergunta? Vá admitam não tenham vergonha!
Olhem e com isto tudo… Quem diria! Não, não encontrei a resposta às minhas questões… Estou apenas admirado por ter escrito em português.
Ora minha gente já se faz tarde e estar a esta hora com devaneios não faz bem a ninguém!
Uma boa noite a todos vós… Ou bom dia… Ou boa tarde! Depende das horas a que lerem isto!
E pensem… Preferem arriscar ou esperar pela próxima ronda?

The End...

Dizem que a verdadeira história vem depois do "E viveram felizes para sempre."... E vai ser por aqui que vamos começar, pelo Fim.